O espetáculo parte de registros que deixamos por onde vivemos, inscritos e escritos, que pulsam no espaço, no outro e no próprio corpo ao atravessar as fronteiras do que se imagina ser e mergulhar na experiência de se recriar em um novo território.
A partir do conceito de “mundialidade” de Edouard Glissant, a obra investiga o campo poético-político dos êxodos humanos. A criação, apoiada no conceito de “fazer junto”, busca na pedagogia de fronteira, o estético e o ético presentes na necessidade de aprender e criar de forma coletiva, a partir das diferenças. Ao lançar luz a um processo artístico baseado na mistura, a proposta inclui criações de bailarinos brasileiros e artistas em situação de migração e refúgio que juntos dividem a cena.
Na cena, a simples e complexa ação de juntar e articular corpos com origens e trânsitos diversos numa mesma intuição de forças e desejo de uma humanidade por vir.
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